05/06/1878, San Juan del Rio, México
20/07/1923, Parral, México
Dizem que a origem da carreira de bandido de Doroteo Arango, depois chamado Pancho Villa, teria começado por causa do abuso sofrido pela irmã. Verdade ou lenda, a trajetória desse bandoleiro e revolucionário mexicano fez dele um mito.
No início do século 20, no México, o povo vivia num estado de miséria extrema. Havia cerca de 840 grandes proprietários e 12 milhões os camponeses sem terra no país, que se alimentavam de exclusivamente de tortilhas de milho. Essa situação tornou-se insustentável e provocou a primeira revolução social do século 20: uma revolução mais rural que urbana, cuja influência nos países vizinhos foi marcante.
No final de 1910, o revolucionário Francisco Madero arregimentou as mais diversas forças de oposição ao ditador Porfírio Dias. Entre os recrutados estava Pancho Villa, homem famoso na região de Dourado e Chihuahua, pelo seu passado de ladrão de gado e assaltante de bancos, figura muito popular entre os camponeses, que o admiravam como uma espécie de Robin Hood.
A 20 de novembro de 1910 explodiu a Revolução contra Díaz e, depois da batalha de Cidade Juarez, vencida pelas forças revolucionárias de Pancho Villa e da fuga do ditador, a 25 de Maio de 1911, Madero tornou-se Presidente da República em virtude das eleições de 1° de Outubro. Assim decorreu a primeira etapa da Revolução mexicana.
Em fevereiro de 1913, foi a vez de Madero ser assassinado a mando do general Victoriano Huerta, marcando a abertura de um segundo turno revolucionário. Venustiano Carranza, um dos governadores de província, juntamente com Álvaro Obregon e Pancho Villa pegaram em armas contra o general Huerta, que se exilou do país em 1915. Mas os três vitoriosos - Carranza, Obregon e Villa - se desentenderam e um terceiro turno revolucionário teve início.
Numa única batalha Pancho Villa perdeu a maior parte dos seus efetivos, entre mortos e feridos, nada menos que 14 mil seguidores.
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SOCIEDAD OBRERA RIO GALLEGOS
O vento
O vento...
O vento soprava enquanto eu ia
Por caminhos tortuosos descia
No peito um coração que sofria
Mesmo assim minha alma sorria
Ser a brisa suave ele queria
Mas a pele na face enrijecia
O vento soprava enquanto eu ia
Ver onde o horizonte se perdia
Além do mar que se encolhia
Vou voar e me perder no céu um dia
Entre os anjos sei que me envolveria
Jamais provar a dor que me consumia
O vento soprava enquanto eu ia
Quem sou eu
domingo, 4 de julho de 2010
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