LONDRES (AFP) - Deus não tem mais lugar nas teorias sobre a criação do universo, devido a uma série de avanços no campo da física, afirma o cientista britânico Stephen Hawking em seu novo livro, que teve trechos divulgados nesta quinta-feira.
Demonstrando uma posição mais dura em relação à religião do que a assumida nas páginas do best-seller internacional "Uma breve história do tempo", de 1988, Hawking diz que o Big Bang foi simplesmente uma consequência da lei da gravidade.
"Por haver uma lei como a gravidade, o universo pode e irá criar a ele mesmo do nada. A criação espontânea é a razão pela qual algo existe ao invés de não existir nada, é a razão pela qual o universo existe, pela qual nós existimos", escreve o célebre cientista em "The grand design", que será publicado em série no jornal The Times.
"Não é necessário que evoquemos Deus para iluminar as coisas e criar o universo", acrescenta.
Hawking se tornou mundialmente famoso com suas pesquisas, livros e documentários, apesar de sofrer desde os 21 anos de idade de uma doença motora degenerativa que o deixou dependente de uma cadeira de rodas e de um sintetizador de voz.
Em "Uma breve história do tempo", Hawking sugeria que a ideia de Deus ou de um ser divino não é necessariamente incompatível com a compreensão científica do universo.
Em seu mais recente trabalho, no entanto, Hawking cita a descoberta, feita em 1992, de um planeta que orbita uma estrela fora de nosso Sistema Solar, como um marco contra a crença de Isaac Newton de que o universo não poderia ter surgido do caos.
"Isso torna as coincidências de nossas condições planetárias - o único sol, a feliz combinação da distância entre o Sol e a Terra e a massa solar - bem menos importantes, e bem menos convincentes, como evidência de que a Terra foi cuidadosamente projetada apenas para agradar aos seres humanos", afirma Hawking.
AIT/IWA
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O vento
O vento...
O vento soprava enquanto eu ia
Por caminhos tortuosos descia
No peito um coração que sofria
Mesmo assim minha alma sorria
Ser a brisa suave ele queria
Mas a pele na face enrijecia
O vento soprava enquanto eu ia
Ver onde o horizonte se perdia
Além do mar que se encolhia
Vou voar e me perder no céu um dia
Entre os anjos sei que me envolveria
Jamais provar a dor que me consumia
O vento soprava enquanto eu ia
Quem sou eu
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
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